Boa noite corredores de
plantão!!!!
Faltam 118 dias para a
maratona de São Paulo. Preparação continua a mil e agora irão iniciar os
longões, não sei se cedo ou tarde mas agora é que o bicho vai pegar. O máximo
que cheguei foram 27KM, sofrido, dolorido e de difícil recuperação mas, quando fiz
essa distância não estava tendo o acompanhamento da nutricionista nem na
musculação. Para mim, o pior ao final dessa distância foi a recuperação durante
a semana que seguiu, fortes dores musculares e um estado parecido com o da
gripe, corpo todo dolorido.
Agora, será uma nova
distância e um super teste para toda essa preparação..não serão 42km mas, 30 e
poucos KM será uma grande distância. Desafio lançado e a equipe CORRAMEU
animada para esse desafio.
Ontem, fizemos um
treino leve pela Av. Paes de Barros, 10KM bem tranquilo já imaginando o que
estará por vir. Mais um final de semana com grande audiência no treino, galera
está na “pegada”...e com a volta do nosso capitão, Wilson..
Durante o treino de
ontem estava pensando já em outro ponto que tenho que preparar para maratona..
meu playlist.
Qual será minha
relação de músicas para fazer a maratona? Para alguns isso não faz diferença,
tem muita gente que corre sem escutar uma música mas, para mim e para várias
pessoas uma boa música, a música certa pode turbinar mais ainda o treino. Há estudos que mostram que a música pode
auxiliar nos treinamentos e corridas.
Músicas que me deixam
mais “ligado”e músicas que me trazem coisas boas, fundamental para uma prova
longa que, provavelmente, vai chegar num ponto que você não tem mais em que
pensar...rsrsrs
No meu playlist sempre
há o bom e velho rock n roll. As mais tocadas, que não podem faltar são: Iron
Mainden, ACDC, Midnight Oil, Van Halen, Led Zepelin, Natiruts, Bob Marley (em
determinado ponto sempre é bom e necessário
dar uma relaxada), Pink Floyd,entre outros. Música boa é bom
demais...rsrsrs
Uma reportagem bem
interessante da revista RUNNERS WORLD Brasil que fala sobre Música e corrida.
Os benefícios que a
música pode trazer em uma ativadade física foram comprovados por uma pesquisa realizada pelo treinador e
pesquisador inglês Costas Karageorghis que estuda há 20 anos como e porque a
música certa pode influenciar o desempenho esportivo. Em um estudo realizado em 2009 e publicado no Journal of
Sport & Exercice Psycology, Karageorghis demonstrou que a música certa pode
fazer você correr mais e melhor — o tempo passa mais rápido, você ganha ritmo,
diminui sua percepção de cansaço e melhora o humor.
A fórmula da canção perfeita
A "música certa" foi
chamada pela equipe comandada por Karageorghis de “motivacional”. Para
encontrar uma seleção que funcione para você, é preciso ter em mente que o
gosto musical varia muito de pessoa para pessoa e é influenciado também pelo tipo
de atividade realizada. Portanto, o que funciona para os outros pode não dar
certo para você. Mesmo quem gosta de estilos mais eruditos e refinados pode se
surpreender ao encontrar no gênero pop a melhor batida para correr.
Em parceria com outros
pesquisadores, Karageorghis conseguiu estabelecer em 2009 uma relação que julga
precisa entre os batimentos do coração e os da música. Para chegar à “fórmula
da música perfeita” para cada corrida, os estudiosos relacionaram a frequência
cardíaca máxima de um grupo de pessoas a quatro fatores principais que
determinam como uma música nos influencia durante a corrida. Dois deles são
chamados de fatores internos, porque se relacionam à estrutura da música em si
Batidas por minuto
O primeiro desses fatores é o ritmo,
fundamental para determinar como responderemos a uma determinada música. E o
aspecto principal do ritmo é a velocidade de uma música, que pode ser
determinada pelo seu número de batidas por minuto (BPM). Músicas mais rápidas
têm mais BPM do que as mais lentas, embora não seja diretamente relacionada com
estilos musicais. Por exemplo, você pode encontrar um rock lento e um reggae
rápido — há programas disponíveis para download na internet que calculam as BPM
da música- o MixMeister BPM Analyzer 1.0 e o Pistonsoft BPM Detector 1.0.0.0,
por exemplo, podem ser baixados gratuitamente em seus sites oficiais.
Segundo Karageorghis, cada
zona cardíaca de esforço (ex.: 65% da FCM) tem uma quantidade de batidas por
minuto (bpm) ideal para ela. Quanto maior o esforço, mais rápida deveria ser a
música. É como se o seu ritmo casasse perfeitamente com o da música.
Que batidas mais rápidas
tendem a ser mais animadas, todo mundo sabe. Mas os pesquisadores descobriram
exatamente quantas batidas por minuto fazem você acelerar: são necessários mais
de 120 BPM para promover uma resposta física no corpo do ouvinte, aumentando
seus níveis de energia. "Oye Como Va", do músico Santana, com cerca
de 128 BPM ou "Erva Venenosa" de Rita Lee, com aproximadamente 135,
por exemplo, se encaixam nesse perfil.
Mas não adianta pensar que
quanto mais rápida for a música, mais rápida será a corrida. Há limites. Em um
estudo realizado em 2009, os pesquisadores determinaram que músicas de até 150
BPM beneficiam os corredores - acima disso, a performance se estabiliza e não
há trash metal que o faça acelerar. Os pesquisadores têm duas hipóteses para
explicar esse limite. A primeira é que esse tipo de música é menos comum e não
estamos tão acostumados a ela. Outra hipótese levantada pela equipe da
Universidade de Brunel é que músicas muito rápidas podem ser complexas demais
para serem processadas pelo cérebro quando o atleta está correndo perto da sua
frequência cardíaca máxima.
Melodia e harmonia
O segundo fator interno é chamado pelos
pesquisadores de musicalidade e se refere a todos os outros componentes da
música que não têm a ver com o estilo musical. Um desses componentes é a
melodia, que pode ser definida como a sucessão de sons que compõe uma música e,
por isso, é seu aspecto mais memorável. Quando alguém cantarola uma música, por
exemplo, está entoando a melodia. Outro componente é a harmonia, ou seja, a
combinação de sons simultâneos, os acordes, as notas que são tocadas ao mesmo
tempo e são popularmente conhecidas como o “acompanhamento”. Quando alguém está
tocando violão e muda a posição dos dedos no braço do instrumento, por exemplo,
está fazendo a harmonia. Karageorghis afirma que músicas motivacionais têm
melodias fortes e uma estrutura harmônica estimulante.
Contexto
Os outros dois fatores são chamados de externos
pois se referem à maneira como o ouvinte interpreta a música. O mais importante
deles é o impacto cultural que a música exerce. Tem a ver com a sociedade em
que a gente vive, com nosso repertório. A música adquire um significado dentro
da nossa realidade, dos nossos costumes, do grupo ao qual pertencemos. Os
pesquisadores também garantem que tendemos a responder melhor a músicas com as
quais estamos acostumados porque seus efeitos positivos foram condicionados. É
o caso, por exemplo, das músicas usadas na época da Copa do Mundo ou do
carnaval. Ao ouvi-las, mesmo que fora de seu contexto original, tendemos a nos
lembrar da seleção brasileira em campo ou de uma dançarina sambando coberta de
purpurina.
Significado
O segundo fator externo, chamado de associação
extra musical, explica as conexões que fazemos com determinadas músicas. Elas
podem não fazer parte do nosso dia a dia, mas tem um significado comum para a
maioria das pessoas. As canções do filme Rocky, por exemplo, inspiram muitos
corredores e não é por acaso. "Gonna fly now" de Bill Conti e
"Eye of the tiger" do Survivor, costumam ser associadas à vitória, a
luta contra adversidades. Isso porque lembramos do Sylvester Stallone
reinventando os limites da resistência física e do sofrimento.
Portanto, quando pensar na seleção do seu
próximo treino, lembre-se: a música precisa ter um ritmo forte, que tenha entre
120 e 150 batidas por minuto e ser estimulante. Ela também deve evocar os
sentimentos que você precisa naquele treino, como animação, garra ou
resistência, por exemplo.
O que a música faz por você
Conheça os principais efeitos psicológicos e
fisiológicos que ela exerce no treino.
De acordo com Karageorghis, as notas
musicais que entram pelos seus ouvidos quando você está correndo são capazes de
provocar várias reações no seu corpo que beneficiam o desempenho. Descubra por
que vale a pena correr ouvindo música.
- Você se desconecta da realidade
Sua noção de tempo fica distorcida (e por
isso o treino parece passar mais rápido), você afasta pensamentos negativos (do
tipo "tenho treinado pouco") e fica mais confiante. Esses sintomas
são chamados pelos pesquisadores de "estado de flutuação" induzido
pela música, que causa uma imersão profunda na atividade física e pode levar os
atletas a uma espécie de nível superior de consciência — no qual eles
atingiriam seu potencial máximo.
- Você entra no ritmo
A música melhora a eficiência e promove
maior resistência física graças à sincronização dos movimentos com a batida.
Desde 1902, os cientistas já sabiam que os seres humanos têm uma tendência
natural de coordenar seus movimentos ao ritmo de uma determinada música. Em um
de seus estudos recentes, Karageorghis descobriu que indivíduos que pedalaram
em sincronia com a música precisaram de 7% menos oxigênio do que aqueles que só
ouviram uma música ambiente.
- Você vai mais longe
Em exercícios de baixa intensidade, a
música pode inibir a sensação de cansaço, tornando o treino mais prazeroso. O
pesquisador britânico participou de estudos em 1999 e em 2007 que mostram que
esse “desligamento”, chamado de dissociação, reduz em 10% a percepção de
esforço durante uma corrida na esteira realizada em uma intensidade de até 75%
da frequência cardíaca máxima (FCM).
- Você fica de bom humor
A música aumenta o vigor, a sensação de
felicidade e o ânimo, enquanto reduz emoções como tensão, depressão, raiva e
cansaço.
- Você controla os efeitos
A música oferece uma injeção de ânimo ou
de relaxamento, dependendo das suas necessidades, funcionando como uma espécie
de "doping legal", que pode ser injetado quando você aperta o botão
"play". Por isso, é considerada uma espécie de estimulante ou sedativo
natural. A música pode acalmar os nervos e reduzir a ansiedade pré-prova. Mas
alguns atletas, como o recordista mundial dos 100 metros, Usain Bolt, usam
músicas com batidas fortes para dar um gás antes da largada.
- A música faz você viajar
Ao correr ouvindo uma música que o lembre
de alguma situação ou algum sentimento (seja força, superação eu prazer), você
naturalmente traz essas emoções para aquele momento. E então a música vira o
gatilho para reviver aquela emoção.
E aí, para vocês, qual
a música ou o tipo de música que dá aquela “turbinada”nos seus treinos e
provas?
Qual música você me
indicaria para colocar no meu playlist para a maratona??
Mais uma vez obrigado
a todos....#boracorre
#CORRAMEU
#maratona42kmsp